Hoje iremos falar da Cerimônia Judaica.

A cerimônia Judaica tem ganhado muitos adeptos no Brasil – tenho sido muito chamado para São Paulo e Rio de Janeiro, para celebrá-las – claro que este estilo de cerimônia são destinada aos “Reformistas” ou quem admira a cultura e espiritualidade Judaica. Como fui um estudioso de Teologia (curso de 4anos), e antes faculdade de Filosofia (mais 4anos), por conhecimento temos que estudar a Torá, a língua Judaica, a cultura, o surgimento do monoteísmo. E por isso – me tornei um conhecedor de cerimônia judaica, e por ser solicitado neste meio – Pois bem, vamos falar sobre a cerimônia Judaica.

A cerimônia Ortodoxa, somente o Rabino poderá celebrar – e se um dia você for convidado, por favor, não aperte a mão dele, e muito menos abrace as esposas dos demais. Ortodoxa é quem segue fielmente a religião judaica.

Se numa cerimônia Reformista, poderá envolver a figura do celebrante de casamento – Juliano Vieira – este poderá executar, conduzindo-a, e explicando passo a passo para todos (pois nem todos os convidados conseguem entender a riqueza dos detalhes);  Como a entrada da Noiva que entra com o rosto coberto (para se realizar a  Bédeken, e ao mesmo tempo lembrar da grande matriarca Rivca, como também o noivo não está interessado apenas na sua bonita figura física, pois ser bonita é algo passageiro, pode desvanecer com o tempo. Ele está atraído pelas suas qualidades espirituais, algo que ela nunca irá perder e pela beleza interior.

Como também é envolvido as sete voltas, em que a noiva dá ao redor do noivo – enquanto a mãe segura a cauda do vestido da noiva – lembrando os sete dias da criação, e o celebrante começa a recitar os sete dias, ou um salmo… Eu prefiro dizer que neste momento as muralhas do medo caí, o passado cai, que juntos irão construir um novo caminho (dando um ar religioso sem mencionar religião, sendo mais romântico), como também envolve as sete bênçãos no Cálice de vinho, e no final o mesmo é quebrado – recordando que nossa vida poderá ser quebrada (doenças, tristeza), mais tendo um grande amor irão ser reconstruída – Romântico não é? (e não somente almejar a reconstrução do templo de Jerusalém).

Toda essa forma de celebrar é para tornar a cerimônia religiosa sem mencionar a religião judaica, somente a sua espiritualidade, e fazendo-a mais romântica. E claro, tudo acontece debaixo da Chuppá (estilo pergolado) que simboliza a casa do futuro casal, que sempre estará com as portas abertas para acolher a todos, e o amor sendo emanado para os quatro cantos do mundo – Norte ao Sul, Leste ao Oeste (e também a promessa do Criador “Tua família  será numerosa, como as areias da praia e as estrelas do Céu).

Cerimônia muito romântica, linda – e ao final claro, se possível com o Mazol Tov.

Celebrante Juliano Vieira

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